Água, fonte de vida - Verdades e Mitos
A água de consumo humano é a que se utiliza para beber.
Mito: é toda a que se utiliza para beber, mas também para cozinhar, tomar banho, lavar as mãos, ou que está em contacto com superfícies/utensílios utilizados para acondicionar ou manipular alimentos.
A água cristalina e fresca pode conter contaminantes prejudiciais à saúde.
Verdade: pois não significa que esteja isenta de bactérias ou de substâncias químicas prejudiciais à saúde. É frequente encontrar em água de captações privadas, contaminantes de origem fecal ou nitratos. A presença de alguns metais pesados também pode não ser percetível.
Ninguém é obrigado a ligar-se à rede pública.
Mito: Se a rede pública estiver disponível a menos de 20 metros do limite da propriedade, devem ser desativadas todas as captações particulares utilizadas para consumo humano. Para rega, alimentação animal ou uso industrial não é obrigatória a ligação aos sistemas públicos.
Para os animais qualquer água serve.
Mito: os animais, em especial os de produção intensiva, são muito sensíveis à qualidade da água. É o alimento que mais consomem e pode ser responsável por perda de rentabilidade das explorações.
Para tratar a água, basta colocar um filtro.
Mito: tal como acontece com os medicamentos, o tratamento da água deve ser aplicado em função do problema detetado sendo, frequentemente, desnecessária a aplicação de filtros que podem piorar a sua qualidade. Poderá ser adequado aplicar desinfetante ou descalcificador.
A água da rede pública não serve para beber.
Mito: a água da rede pública é a mais controlada, pois está sujeita a um controlo periódico estipulado na legislação em vigor. Tem um sabor a desinfetante, necessário para controlar o desenvolvimento de microrganismos.